A influência inglesa nos países
africanos
História
O continente africano foi colonizado pela
Inglaterra entre o final do século XVII e meados do século XIX. Por ser uma
potência econômica no período, com os resultados da Revolução Industrial já consolidados,
a Inglaterra liderou a exploração da África, interferindo, inclusive, na
questão da escravidão, levantando a bandeira contra o tráfico.
Assim, os ingleses encaminharam o comércio africano
para a exportação do ouro, diamantes e tapetes, marcando a dominação inglesa em
seu mercado. Desta forma, estabeleceram novas colônias na costa africana.
Vários foram os países africanos colonizados pelos ingleses. São eles: África
do Sul, Egito, Sudão, Gana, Nigéria, Somália, Serra Leoa, Tanzânia, Uganda, Quênia,
Malawi, Zâmbia, Gâmbia, Lesoto, Maurícia, Suazilândia, Seicheles e Zimbábue.
O século XIX foi marcado pela colonização europeia
e a Inglaterra foi uma das nações que mais explorou os territórios africanos. Entre
1880 e 1914 todo o continente africano foi dominado pelos europeus.
Impulsionados pelo capitalismo, que precisava de matérias primas para a
indústria e mão de obra barata passaram a explorar o território e os povos
africanos.
A exploração econômica se dava através de
companhias comerciais que tinham sede nas metrópoles e ganhavam o direito à
exploração do território. Essas relações foram marcadas por violência contra os
nativos.
Somente no século XX o processo de descolonização
da África acontece. Das colônias inglesas a primeira a conquistar sua
independência é a África do Sul, em 1910 e a última o Zimbábue em 1980.
A África é o
terceiro maior continente, o segundo mais populoso e, apesar das imensas
riquezas naturais e minerais, o mais pobre.
Economia
Tradicionalmente, as populações africanas são
formadas, em sua maioria, por pastores e agricultores. A agropecuária é a
atividade econômica que mais absorve mão de obra no continente. Observamos duas
formas de plantio na África: a de subsistência e a em forma de plantation. A agricultura de subsistência
de baixo rendimento, que serve apenas para a manutenção da família, com um
pequeno excedente comercial, varia de acordo com a formação climática. Na zona
de clima mediterrâneo, encontramos plantações de uva, legumes, oliveiras,
frutas e cereais. Nas zonas tropicais há o cultivo de cereais nativos como o
painço e o sorgo, além da criação de gado caprino e ovino. Na zona equatorial
observamos uma cultura nômade de tubérculos: mandioca, batata, inhame,
plantados em solos pouco férteis e com técnicas rudimentares. O sistema de plantation é gerido por empresas
transnacionais e serve principalmente para o abastecimento de mercados
externos. Novamente o clima é o principal fator determinante das culturas. No
norte mediterrâneo encontramos o cultivo de frutas, videiras, oliveiras,
cereais. O clima tropical e equatorial favorece o cultivo de cacau, café, chás,
algodão, cana-de-açúcar e banana, além da extração de árvores de madeira nobre,
como ébano e mogno.
A principal atividade econômica praticada na África
é o extrativismo mineral. Países como Angola, Nigéria, Mauritânia, Líbia,
África do Sul, República Democrática do Congo e Zâmbia têm nessa atividade mais
da metade de suas exportações. Os principais minérios explorados são: urânio,
em Nigéria e Namíbia, cobre, na África do Sul, Zâmbia, Zimbábue e RPC,
diamantes, em Lesoto, Botsuana e Serra Leoa, ferro, na Mauritânia e África do
Sul, bauxita, no Moçambique, além de petróleo na Líbia e Nigéria. Infelizmente,
até nos dias atuais, a exploração de diamantes, em alguns casos, utiliza mão de
obra escrava de jovens e crianças, associando-se ao tráfico das pedras e de
armas. A grande maioria da renda concentra-se nas mãos de poucas elites
africanas e de empresas transnacionais.
De todos os
países africanos, a África do Sul destaca-se com uma economia crescente nos
últimos anos.
Educação
O sistema educacional na África varia entre seus
países. A região sul concentra o melhor nível educacional, enquanto na região
norte nota-se o maior índice de analfabetismo. Mais de 40 milhões de crianças
na África subsaariana (situada ao sul do deserto do Saara) não vão à escola.
Uma série de problemas abala a rede de ensino. Um desses, em consequência dos
problemas econômicos, é que em muitas escolas há falta de água e poucos, ou
nenhum, sanitários. Faltam livros didáticos e os professores têm pouco preparo.
Além dos problemas econômicos, há um grande índice de evasão escolar por
diversos motivos, entre eles, gravidez entre as adolescentes e a AIDS, visto
que muitas meninas precisam ficar em casa para cuidar de parentes com a doença.
Devido
a sua economia crescente, a África do Sul destaca-se na educação, seguido o
modelo de escola inglesa. Porém, ainda existem muitas diferenças raciais em
relação ao acesso à educação e ao nível de escolaridade.
Culinária
Muitos colonizadores passavam pela África devido às
rotas marítimas que ligavam o Oriente ao Ocidente. Sendo assim, a comida típica
recebeu influência de diversas partes do mundo, e os uniu aos alimentos já
inseridos nos costumes do continente. Sua cultura e culinária se tornou uma
fonte de ingredientes para diversos países do mundo.
Os próprios africanos enriqueciam cada vez mais a
culinária na região. Por exemplo, quando alguns escravos sul-africanos
retornavam da Inglaterra, ensinavam para seus conterrâneos o que aprenderam.
Assim como os africanos que viviam no Oriente no Período Medieval.
Normalmente, a maioria dos trabalhos relacionados à
alimentação na África, são obrigações das mulheres. Desde o plantio e colheita,
até às atividades que incluem cozinhar e servir alimentos. Mas em algumas
regiões, a mulher fica encarregada dos pratos doces, enquanto o homem prepara a
carne. Tradicionalmente, a cozinha na África fica do lado de fora da casa, ou
em uma construção separada dos quartos e salas. Os africanos apreciam também
alguns pratos exóticos, como o grilo frito.
A culinária africana é temperada com condimentos de
aromas fortes e picantes, com os quais se preparam pratos a base de carnes,
legumes, verduras, e até insetos. É típico da África o leite de coco, o óleo de
palmeira, o inhame e o feijão, etc.
Alguns pratos típicos da culinária africana são:
·
Chakalaka – feijão com legumes;
·
Bobotie – carne moída com frutas secas, cebola e
curry;
·
Arroz amarelo – arroz com açafrão canela e
manteiga;
·
kitcha fit-fit - pão local com mateiga temperada e berbere;
·
xalwo – doce à base de maisena, cardamomo e noz
moscada servido em ocasiões especiais;
·
couscous – semelhante ao cuscuz brasileiro,
feito com semolina, acompanhado de legumes e carnes;
·
uglai, sima ou posho – purê de fubá branco que
acompanha diversos pratos;
·
koeksister – bolinho feito com massa de pão,
passado em calda e açúcar com raspas de limão
especirias;
·
Malva pudding – bolo com calda de damasco e
açúcar mascavo;
·
Melktert – torta de leite, com massa crocante e
recheio cremoso;
Cultura
A cultura africana tem uma principal
característica: a diversidade. A África é o continente habitado há mais tempo
em todo o planeta, é o ponto de origem do ser humano e, durante todo o tempo de
evolução agregou uma enorme quantidade de idiomas, com mais de mil línguas
diferentes, assim como religiões, regimes políticos, condições de habitação, de
atividades econômicas e de cultura.
As manifestações culturais africanas sofreram uma
intensa destruição pelos regimes coloniais, o que leva as nações africanas
modernas ao embate com o nacionalismo árabe e ao imperialismo europeu.
Religiosidade: Considerados pelos europeus como
povos animistas, uma parte dos africanos reverenciam os espíritos das árvores,
pedras, dentre outros, e aceitam a coexistência com forças desconhecidas. Cada
povo africano tem suas origens mitológicas para explicar suas origens. A forma
mais conhecida destas religiões envolve o culto aos Orixás (divindades de
origem Ioruba ou Nagô) e englobam uma ampla variedade de crenças e ritos.
Artes plásticas: A produção artística africana
representa os antepassados fundadores e apresentam figuras geométricas, humanas
e animais. São famosas as cerâmicas de Nok e as máscaras africanas possuem
desenhos elaborados e são utilizadas em cerimônias e rituais. Outra produção
artística típica africana são as esculturas em marfim.
Também são muito conhecidas as danças e músicas
tradicionais africanas, marcadas pelos batuques e movimentos corporais bem
acentuados, como o rebolado.
Turismo
Além de safáris e animais selvagens, a África tem
paisagem exuberante que podem surpreender qualquer visitante. Confira:
Monte Kilimanjaro,
Tanzânia
Igrejas Escavadas de Lalibela, Etiópia
Falésias de Bandiagara,
Mali
Alameda dos
Baobás, Madagascar
Quênia: praias
paradisíacas
Zimbábue: Victoria
Falls
Ilhas Maurício
Parque Nacional de
Vulcões, Ruanda
Maputo, Moçambique
Garden Route,
África do Sul
Cango Caves,
África do Sul
Casa dos Escravos,
Dakar, Senegal
E não podemos esquecer as pirâmides e a esfinge no
Egito.
oi professora é o kayky´do 7 B, já copiei o texto da culinaria
ResponderExcluirOi profe ja copiei o texto turismo
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