quinta-feira, 22 de agosto de 2013

As conquistas da Inglatrerra

           AS CONQUISTAS DA INGLATERRA
            O colonialismo é uma forma de imposição de autoridade de uma cultura sobre outra, que pode acontecer de forma forçada, com a utilização de poderio militar ou por outros meio como a linguagem e a arte.  
O mapa acima mostra a língua inglesa pelo mundo. Décadas e, em alguns casos séculos, do domínio britânico e de emigração deixaram sua marca em todas as nações independentes que surgiram a partir do Império Britânico. O império estabeleceu o uso do inglês em regiões ao redor do mundo. Hoje é o idioma principal de até 400 milhões de pessoas e é falado por cerca de meio bilhão como língua primeira, segunda ou estrangeira.
Durante os séculos XV e XVI, Portugal e Espanha foram pioneiros na exploração europeia e no processo de estabelecimento dos grandes impérios ultramarinos. Os interesses pela grande riqueza dessas novas terras fez com que a Inglaterra, França e Holanda começassem a estabelecer colônias e suas próprias redes de comércio.
Os ingleses lançaram-se à conquista do mundo durante o reinado de Henrique VIII (1509-1547), que promoveu a indústria naval, como forma de expandir o comércio para além das Ilhas Britânicas. Mas, somente no século seguinte o Tratado de Londres foi assinado, permitindo o estabelecimento da colônia da Virginia (Estados Unidos da América) em 1607.
Durante os três séculos seguintes, os ingleses expandiram o seu império a praticamente todo o mundo, incluindo grande parte de África, quase toda a América do Norte, a Índia e regiões vizinhas e várias ilhas ao redor do mundo.
Assim, em 1670 já existiam colônias inglesas estáveis na América do Norte (Nova Inglaterra, Virgínia, Carolina) e em Antígua, Barbados, Belize e Jamaica, bem como um estabelecimento comercial na Índia desde 1600, graças à Companhia das Índias Orientais. Fundada desde 1660, na África, entrepostos de captação de escravos para as plantações americanas, apossando-se, no século seguinte em 1787, de inúmeros territórios entre o Rio Gâmbia (encravado no Senegal francês) e a Nigéria, abarcando a famosa Costa do Ouro, o atual Gana. O século XVIII é, deste modo, o período de afirmação e maturação do projeto colonial britânico.
A Inglaterra sentiu a perda do domínio sobre os Estados Unidos com a independência americana, em 1776. Esta perda foi compensada com o início da colonização da Austrália em 1783 e mais tarde da Nova Zelândia a partir de 1840, para onde enviou, inicialmente, seus deportados.


Fonte: www.wikipedia.org – Texto adaptado por Marcia Freitas

sábado, 17 de agosto de 2013

Inglaterra

Inglaterra
·         Colonização e formação do povo
A região da Inglaterra foi habitada por povos celtas desde o século V A.C. Dedicavam-se ao artesanato e conheciam técnicas agrícolas desenvolvidas para a época como, por exemplo, o arado com rodas. Fabricavam joias, armaduras, espadas, carros de guerra e outros tipos de armas, utilizando metais.
No ano 43 D.C. os romanos invadiram a região e a então província da Inglaterra foi administrada pelo Império Romano até 410.
No século V  D.C. a região da Inglaterra foi invadida e dominada pelos bárbaros. Este grupo era formado principalmente, por três povos germânicos: jutos, anglos e saxões, que expulsaram grande parte dos celtas e romanos que habitavam a região até Gales, Escócia, Cornualha e a Bretanha francesa. Os germanos viviam de uma agricultura rudimentar, da caça e da pesca. Não tendo conhecimento das técnicas agrícolas, eram seminômades, pois não sabiam reaproveitar o solo esgotado pelas plantações. A propriedade da terra era coletiva e quase todo trabalho era executado pelas mulheres. Os homens, quando não estavam caçando ou lutando, gastavam a maior parte de seu tempo bebendo ou dormindo.
No século X a região foi fortemente atacada pelos Vikings, porém resistiu e se fortaleceu.  
No ano de 1066, Guilherme, o Conquistador, venceu o rei saxão Haroldo na Batalha de Hastings e foi coroado rei. Tem inicio o processo de unificação e formação da Inglaterra.
A conquista normanda levou a uma mudança radical na história do estado Inglês. Guilherme ordenou a compilação do Domesday Book, uma pesquisa de toda a população e suas terras e propriedades para fins de tributação, o que revela que, dentro de 20 anos da conquista, a classe dominante inglesa tinha sido quase completamente desapossada e substituída por proprietários normandos, que também monopolizaram todos os altos cargos do governo e da igreja. Guilherme e seus nobres falavam e conduziam a corte em francês normando, na Inglaterra, bem como na Normandia. O uso da língua anglo-normanda pela aristocracia resistiu por séculos e deixou uma marca indelével no desenvolvimento do inglês moderno.


·         Desenvolvimento
Nos séculos XV e XVI, os europeus partiram para as conquistas ultramarinas. Os principais resultados da expansão marítima europeia foram a conquista de territórios coloniais e a formação de uma rede de comércio que integrou diferentes regiões do planeta num mercado mundial.
A Inglaterra se beneficiou bastante com a formação desse mercado mundial. Além de conquistar valiosas colônias ultramarinas, fortaleceu a marinha marcante, ajudando a fazer da Inglaterra a potência naval do mundo.
No século XVI iniciou-se a modernização da agricultura e pecuária inglesa . Um exemplo foi a introdução de um sistema em que se alternava, nos campos agrícolas, o cultivo de cereais, tubérculos e gramíneas. Essa mudança permitiu que as ovelhas pudessem se alimentar o ano inteiro, ao mesmo tempo que forneciam esterco suficiente para evitar o desgaste do solo. Outras inovações do período foram a confinação do gado e a aração profunda, que permitiam, respectivamente o aumento do peso dos animais e o melhor preparo da terra para o cultivo. Como o custo dessas inovações era elevado, apenas os ricos proprietários podiam introduzi-las em suas terras. As mudanças ocorridas nos campos ingleses tiveram dois efeitos principais:
·         O aumento da produção agrícola, necessário par alimentar uma população em constante crescimento, sobretudo nas cidades.
·         A expulsão dos camponeses de suas terras ou sua ruína, pois não conseguiam competir com a moderna agricultura das propriedades vizinhas. Muitos acabaram se dirigindo para as cidades.
A consequente migração para a cidade resultou em uma força de trabalho numerosa e barata para as fábricas que começavam a surgir.
A Revolução Gloriosa consolidou o poderio mercantil inglês. A revolução fez com que o lucro e o desenvolvimento econômico passassem a ser o mais importantes objetivos dos governantes.  Essas mudanças criaram um ambiente favorável à industrialização na Inglaterra.
Os ingleses conquistaram o domínio do comércio mundial com as vendas de produtos manufaturados, principalmente de tecidos de algodão. O algodão era obtido em suas colônias ultramarinas, sobretudo na América do Norte.
A maior parte dos tecidos manufaturados se destinava aos mercados coloniais da América e da áfrica. Os enormes lucros advindos do comércio mundial de tecidos impulsionaram a primitiva indústria de algodão e estimularam os ingleses a mecanizar sua produção têxtil. Outro fator que permitiu que os ingleses mecanizassem a produção têxtil foi a facilidade de obter a fonte de energia e as matérias-primas básicas para as máquinas: o carvão mineral e o ferro. Até o século XVIII, os ingleses usavam o carvão vegetal, produzindo a partir da queima da madeira, para extrair o ferro do minério. O carvão vegetal aquecia fornos a altas temperaturas, mas não o suficiente para obter ferro de boa qualidade. Assim, a partir de 1790, com o uso do coque (carvão mineral), encontrado na superfície terrestre e com poder colorífico superior ao do carvão vegetal, a fabricação de ferro triplicou na Inglaterra. O uso do carvão mineral propiciou a construção de máquinas industriais e estradas de ferro, inovações que transformariam a paisagem inglesa.


·         Economia
A economia da Inglaterra é uma das maiores do mundo. Ela segue o modelo econômico anglo-saxão. A economia da Inglaterra é a maior das quatro economias do Reino Unido, com 100 das 500 maiores empresas da Europa, com sede em Londres. Como parte do Reino Unido, Inglaterra, é um centro importante da economia mundial. Um dos países mais altamente industrializados, a Inglaterra é um líder na indústria química e farmacêutica e nos setores de indústrias técnicos chaves, especialmente aeroespacial, a indústria de armamento e de software.
O país exporta principalmente produtos manufaturados e importa materiais como petróleo, chá, lã, açúcar bruto, madeira, manteiga, metais e carne.
O banco central do Reino Unido, que define as taxas de juros e executa a política monetária, é o Banco da Inglaterra, em Londres. A capital é sede da London Stock Exchange, a principal bolsa de valores do Reino Unido e um dos maiores da Europa. Londres é um dos líderes internacionais em finanças e, o maior centro financeiro da Europa.
O turismo é a sexta maior indústria do Reino Unido, contribuindo com 76 bilhões de libras para a economia. O maior centro de turístico é Londres, que atrai milhões de turistas internacionais a cada ano.

A moeda oficial da Inglaterra é a libra esterlina (também conhecida como a libra britânica ou libras). A Libra Esterlina (Pound) é simbolizada pelo caráter (£). Em média uma Libra Esterlina vale R$ 3,00 com variações de acordo com a economia.
Moedas e notas são emitidas nas seguintes denominações:
1 centavo, 5 centavos, 10 centavos, 25 centavos, 50 centavos, 1 Libra Esterlina, 2 Liras Esterlinas, 5 Liras Esterlinas, 10 Liras Esterlinas, 20 Liras Esterlinas, 50 Libras Esterlinas.


·         Educação
A frequência escolar Inglaterra é obrigatória dos 5 anos aos 16 anos de idade.
Dos 4 aos 11 anos na Primary School a criança tem as seguintes matérias no seu currículo: Artes, Geografia, Historia, Línguas (com a inclusão de uma  língua estrangeira a partir desta fase), Literatura, Música, Matemática, Educação Moral e Cívica, Ciências e outras disciplinas (abrange esportes, lazer e trabalhos manuais como costurar, cozinhar etc)
Durante essa primeira fase a criança é submetida a 2 exames: Key Stage 1 (6 e 7 anos) e Key Stage 2 (10 e 11 anos). Esses exames compreendem 3 matérias: Inglês, Matemática e Ciência. O desenvolvimento medido em cada uma dessas disciplinas servirá para direcionar a criança para as áreas de maior afinidade, respeitando a tendência natural que cada uma tem para determinadas disciplinas.
Dos 11 as 16 anos, na Secundary School, o estudantes tem as seguintes matérias em seu currículo: Artes, Administração de negócios, Cidadania, Desing e Tecnologia, Inglês e mais uma língua a sua escolha, Geografia, História, Informática, Música, Matemática, Educação Física, Educação Moral e Cívica, entre outras.
Os exames aplicados nesse estágio são: Key Stage 3  (11 e 12 anos) nas seguintes matérias: Inglês – Leitura, escrita e interpretação de textos, Matemática – Álgebra e Geometria, Ciências – Física, Química e Biologia. Durante essa fase o estudante orientação psicopedagógica, para escolher as disciplinas nas quais vai prestar os GCSEs. Estes são os exames mais importantes na carreira acadêmica do estudante, pois os resultados obtido podem definir seu futuro profissional/acadêmico.
A Inglaterra também é casa das duas universidades mais antigas dentre os países de idioma inglês: Oxford University (século XII) e Cambridge University (século XIII).

·         Cultura
A Inglaterra possui uma vida cultural excepcionalmente vibrante. A língua inglesa é falada no mundo inteiro e possui uma tradição com grandes artistas, entre escritores, poetas e dramaturgos – de Shakespeare e Dickens a premiados escritores contemporâneos – que contribuíram em grande parte para a riqueza da língua inglesa.
Londres e as outras grandes cidades têm vários centros culturais, incluindo grandes galerias de arte, muitos museus de renome, além de teatros, casas de ópera, de balé e de concertos. Muitos teatros localizados fora de Londres recepcionam espetáculos organizados por empresas nacionais de teatro, dança e ópera.
A cultura popular também se desenvolve bem na Inglaterra, assim como em outros lugares do Reino Unido: há muitos tipos de música popular e estilos de teatros, tais como pantomima e musicais, festivais de jazz e apresentações de comediantes.
A Inglaterra é um dos polos mundiais de música pop. A música deve tributo aos Beatles e ao Queen e hoje, bandas inglesas tais como Spice Girls e Oasis são estrelas internacionais, com uma grande quantidade de fãs. Entretanto, há também uma impressionante rede de orquestras e companhias de óperas, além de vários conjuntos de jazz e de improvisação, de música asiática, africana e caribenha, dentre outros.
Na Inglaterra nasceu o futebol, além disso, os ingleses também praticam muito rugby e críquete.
Os ingleses consumem muita cerveja em Pub's, o point preferido por todos.


·         Culinária
Muitos ingredientes ingleses utilizados na culinária tem origem remota. É o caso dos cozidos a base de carne, o pão, as tortas assadas, o queijo, e os peixes. Os britânicos adotaram diversos alimentos para compor sua gastronomia, como o peixe, batatas fritas, tortas, purê de batatas. Esses ingredientes estão presentes em pratos típicos diversos países, como a Índia por exemplo. No século XX, os ingleses continuaram adotando ingredientes novos para compor seu cardápio.
Na Inglaterra, o jantar de domingo é feito com um assado de carne, carneiro ou frango, sempre acompanhado de legumes e batatas. Nos tempos de hoje, o inglês come peru no natal, diferente de um século atrás, onde o prato típico era galinha. A Inglaterra é mundialmente conhecida pelo seu peixe e batatas fritas, comidas que podem ser encontradas em qualquer restaurante.
O tradicional e famoso chá inglês é servido com scones (bolacha típica britânica) com geleia e manteiga - ou creme de leite -, biscoitos, sanduíches, e o bolo inglês. O chá é servido com limão ou leite.
A culinária multicultural faz parte da Inglaterra, como a comida indiana e chinesa que tem crescido em popularidade, assim como as pizzas dos vizinhos europeus e o frango frito norte-americano.


·         Turismo
Há diversos lugares para visitar e desfrutar por toda a Inglaterra, castelos, monumentos, catedrais antigas, museus, galerias, paisagens, etc.
Em Londres, a pitoresca capital da Grã-Bretanha, há muito o que fazer, ver e se divertir. Nos passeios aos seus mais famosos museus, relaxando em seus parques, nas compras em seus famosos shoppings e famosas ruas de comércio, nos teatros, nos pubs e restaurantes e vida noturna. Uma das melhores maneiras de se familiarizar com esta cidade é comprar um bilhete de ônibus de excursão guiada para passear pela cidade, os famosos ônibus vermelhos de dois andares, podendo descer nos pontos turísticos mais famosos e depois pegar o mesmo ônibus e seguir a diante.
História é o que não falta nesta cidade.
·         Visite o Museu Britânico e a National Gallery .
·         O Parlamento inglês, originalmente um palácio real, abriga o relógio Big Ben.
·         A Abadia de Westminster, onde os monarcas ingleses têm sido coroados e sepultados há mais de 900 anos.
·         A Catedral de São Paulo, onde o Príncipe Charles e Lady Diana se casaram. Buckingham Palace, residência da família Real, onde a troca da guarda é um espetáculo assistido por milhares de turistas.
·         Trafalgar Square, o ponto de encontro de Londres, é a praça com maior concentração de turistas e onde várias manifestações acontecem.
·         A Torre de Londres, um castelo construído no século XI, onde se encontra o tesouro da Coroa, indispensável visita.
·         O famoso museu de cera Madame Tussauds com mais de 400 figuras famosas da atualidade e personagens da Revolução Francesa.
·         Piccadily Circus, um cruzamento muito movimentado de ruas onde várias manifestações políticas, culturais e de comportamento acontecem, presença permanente de pessoas exóticas, hippies, punks e outros.
·         Soho, bairro da eterna boemia, local calmo durante o dia e muito agitado à noite, boates, cinemas alternativos, restaurantes internacionais e muitas livrarias.

·         A famosa roda gigante, London Eye, operacionalizada pela British Airways, com 135 metros de altura à margem do Rio Tâmisa, proporciona ao turista paisagem da cidade inteira. 


fontes:



terça-feira, 13 de agosto de 2013

Estados Unidos da América

Estados Unidos da América
Colonização
Os nativos indígenas habitavam as terras americanas no período anterior à chegada dos europeus. A história dos Estados Unidos da América, como a conhecemos hoje, iniciou-se a partir do século XVI, quando exploradores europeus aportaram no lado norte do continente americano. A partir dessa conexão com o continente europeu, os Estados Unidos passaram a ser colônia da Inglaterra. Inicialmente, os ingleses colonizaram a parte leste do país, que corresponde ao litoral banhado pelo oceano Atlântico. Logo depois a parte central foi colonizada pela França e a parte sudeste e sudoeste pela Espanha.
As primeiras colônias que a Inglaterra tentou estabelecer não tiveram sucesso devido ao rigoroso inverno, às constantes batalhas com os índios e a falta de suprimentos. Mas os novos colonos persistiram e a colonização seguiu de maneira diferente entre as colônias do norte e do sul.
As colônias da região norte foram colonizadas por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região em um lugar próspero para viverem com suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, colonização desta região tem as seguintes características: mão de obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.
As colônias do sul, como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia tiverem uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão de obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.
As colônias pagavam taxas e impostos cada vez maiores. A Inglaterra criou leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos, resultando em protestos e manifestações contra a Inglaterra que, posteriormente, levaram à Independência dos Estados Unidos.




















Desenvolvimento
Após conquistar sua independência, que serviu de modelo e inspiração para as outras colônias inglesas, os Estados Unidos viram-se diante de uma árdua tarefa: organizar sua política interna de maneira a conciliar os interesses das antigas treze colônias. Como a forma de colonização implantada na América do Norte favoreceu a formação de diferentes regiões, em cada uma delas, as ideias a respeito do novo governo eram tão diferentes quanto às atividades econômicas que desenvolviam.

Assim, uma corrente defendia a organização de um forte governo central e a adoção de tarifas protecionistas que incentivassem o desenvolvimento industrial. A outra corrente, vinculada aos produtores escravistas do sul, defendia uma política livre-cambista, que garantia o escoamento de suas matérias-primas, principalmente o algodão, em troca de produtos industrializados europeus.

Diante dessas duas forças, ficou difícil ao governo definir um único rumo para o país, pois a Constituição americana assumiu um caráter bastante genérico, facultando a cada estado a definição de suas próprias leis, desde que estas não entrassem em conflito com a orientação da União.
Com o fim da guerra da secessão (1861 – 1865) e com a abolição da escravatura, o governo pôde se dedicar à organização e a exploração econômica das terras conquistadas no Oeste. Isso principalmente porque grandes áreas na costa do Pacífico haviam sido rapidamente povoadas, com a descoberta de ouro na Califórnia, por volta de 1848.
A mineração atraiu milhares de pessoas para o Oeste, incentivadas pela possibilidade de fácil enriquecimento. Mesmo com o esgotamento dos filões, áreas desconhecidas foram desbravadas, abrindo caminho para a posterior ocupação através da agropecuária.
A construção de ferrovias precedeu o povoamento e forçou a tomada de terras indígenas, principalmente pelo extermínio de inúmeras tribos. As estradas de ferro uniram o Leste com o Pacifico e asseguraram o escoamento dos produtos no mercado interno, que agora assumia dimensões continentais.
A inauguração de um novo processo de fabricação industrial (linha de montagem e produção em massa) implicou num amplo desenvolvimento técnico e no avanço da organização empresarial. Altas tarifas protecionistas contra a concorrência estrangeira beneficiaram esse processo. A industrialização foi, portanto, a consequência mais importante da Guerra da secessão, colocando a nação americana na liderança do avanço capitalista.
Assim, desenvolvendo-se de maneira integrada todos os setores de produção, os Estados Unidos puderam, em fins do século XIX, concorrer em pé de igualdade com as grandes potências europeias na etapa avançada do desenvolvimento capitalista.




Economia
A economia dos Estados Unidos é sólida e flexível, entretanto, desde 2008 o país vem enfrentando uma crise financeira iniciada com o excesso e abuso na concessão de hipotecas. A desvalorização do dólar, junto com outros fatores, fez com que a União Europeia ultrapassasse o PIB dos EUA, em 2009.
Mas, mesmo assim, os Estados Unidos da América são a maior e, tecnologicamente, a mais desenvolvida economia do mundo. Com menos de 5% da população mundial, são responsáveis por cerca de 20% de toda a riqueza produzida no planeta.
A indústria agrícola norte americana é uma das maiores do mundo. As fazendas norte- americanas produzem grandes quantidades de produtos vegetais, que são quase suficientes para atender à demanda nacional e o excesso é exportado. Os Estados Unidos são um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo, sendo o segundo maior produtor de laranjas e limões do mundo e o primeiro na produção de milho, soja, amendoim, trigo e algodão. Outras culturas que também se destacam são a cana de açúcar, no sul do país e frutas, como maçãs, morangos e uvas, no nordeste.
Os Estados Unidos possuem o segundo maior rebanho de gado bovino comercial do mundo. Além disso, o país possui também grandes rebanhos suínos, ovinos e aves.
Aproximadamente 30% do país é coberto por florestas. Graças à demanda nacional por produtos de madeira e derivados, a indústria de silvicultura dos Estados Unidos é uma das maiores do mundo.
A indústria de manufaturação dos Estados Unidos,  concentrada nos estados da região central e da região nordeste é a maior do mundo. As fábricas americanas produzem grandes quantidades tanto de produtos industriais - produtos que são usados por outras fábricas para a fabricação de outros produtos - e de produtos de consumo - produtos cujo destino final é o consumidor.
Os principais produtos fabricados nos Estados Unidos são computadores e softwares, produtos eletrônicos, equipamentos de transporte (aviões, veículos motorizados, trens e navios), produtos químicos (fertilizantes, remédios), alimentos, maquinário industrial, produtos de metal, produtos de plástico, siderugia, material impresso, petróleo e derivados e móveis.
Os principais recursos naturais extraídos no país são petróleo, gás natural e carvão. O país é o segundo maior produtor de petróleo do mundo.
O turismo nos Estados Unidos também é de extrema importância para a economia do país. Terceiro país mais visitado por turistas estrangeiros, o país recebe cerca de 1,5 bilhão de turistas de outros países. 












Educação
Nos Estados Unidos, os estudantes podem frequentar escolas públicas, privadas ou domésticas. Nas escolas púbicas ou particulares, a educação está dividida em três níveis: elementar, média e secundária.
Fases da educação básica nos Estados Unidos:
Kindergarten (jardim de infância)
Elementary School (do primeiro ao quinto ano)
 Junior High School (do sexto ao oitavo ano)
High School (do nono ao décimo segundo ano)
O currículo escolar inclui: Língua inglesa, Matemática Ciências, Estudos Sociais e Educação Física . Uma língua estrangeira é obrigatória, a escolha depende do estado. Alguns distritos também incluem a disciplina de saúde incluindo tópicos de anatomia, nutrição, primeiros  socorros , sexualidade,  drogas e controle de natalidade.

Após o High School (equivalente ao Ensino Médio, no Brasil), os alunos iniciam-se na universidade, onde o sistema de ingresso é de acordo com o currículo do candidato como aluno nos doze anos de aprendizagem. As universidades geralmente solicitam o resultado de dois testes: o Scholastic Aptitude Test (SAT), que  consiste em interpretação de texto, gramática, redação e matemática, e o American College Testing (ACT), mais voltado para checar o aprendizado ao longo dos anos de escola.
As universidades americanas são particulares. Muitas famílias fazem reservas monetárias para garantirem a seus filhos e ensino superior. Entretanto, as instituições oferecem bolsas de estudo a estudantes que se destacam por seu desempenho nos estudo ou nos esportes.
Um dos principais pontos fortes do vasto sistema de ensino superior dos Estados Unidos é a variedade e o número de colégios e universidades.
Algumas das melhores universidades do mundo estão nos Estados Unidos: Instituto de Tecnologia da Califórnia, Universidade de Stanford, Universidade Harvard, Instituto de Tecnologia de Massachussetts, Universidade Princeton, Universidades da Califórnia – de Berkeley e de Los Angeles, Universidade de Chicago, Universidade Yale, Universidade Columbia e Universidade da Pensilvânia.

















Cultura
       A cultura dos Estados Unidos da América tem uma profunda influência no resto do mundo, particularmente no mundo ocidental.  Seus filmes e programas televisivos podem ser vistos em quase todos os países e a sua música é ouvida em todo o mundo e levam consigo a língua inglesa a todo lugar.
       O esporte nos Estados Unidos é uma parte importante na cultura do país, que é uma “Potência Esportiva” nas olimpíadas. É o melhor do mundo em seus esportes mais praticados, como futebol americano, basquete, beisebol, hóquei no gelo, atletismo, tênis e golfe.
É um país irreverente em relação a música, vários estilos musicais dominam a cultura americana, ritmos que vão do “Rock” ao “Country”.   A música americana é ouvida em grande parte do mundo, contendo os principais cantores da história.
       O cinema dos Estados Unidos, além de uma forma de expressão cultural específica de um povo, é também uma das mais bem sucedidas indústrias de entretenimento do mundo.
A culinária americana, com suas grandes redes de Fast Food, traz consigo a história e o modo de ser deste povo.
O povo americano é muito festivo e comemora diversas datas ao longo de cada ano, como Dia das Mães, Dia dos Pais, Ano Novo, Natal, Halloween, porém, as comemorações mais importantes do país são, certamente, O Thanksgiving (dia de ação de graças, o maior feriado americano) e o Indenpendence Day (tradicionalmente comemorado com desfiles e fogos de artifícios.


























Lazer
Os Estados Unidos oferecem tudo o que uma pessoa pode querer em termos de lazer. De musicais e óperas a rodeios e passeios radicais em montanhas-russas, o país proporciona lazer, diversão e passatempo que certamente agradarão a todos os gostos. Pode-se optar passar a noite em shows de qualquer ritmo de música ou tirar um tempo com os amigos para curtir as aventuras dos parques de diversão como a Disney World e voltar a ser criança.
Os Estados Unidos concentram uma grande quantidade de pontos turísticos e culturais interessantes. Em função da grande extensão territorial e do alto desenvolvimento econômico, podemos encontrar em seu território, locais que atendem ao gosto de todos os tipos de turistas. São centenas de museus, parques, monumentos históricos, arquitetura antiga e moderna, aquários, zoológicos, parques de diversões e muito mais.


Culinária
Além da culinária americana incluir ovos com bacon no café da manhã, hambúrgueres com milk-shake no almoço e pão com pasta de amendoim, os americanos também apreciam outros pratos.
Os Waffles são um típico prato do café da manhã norte-americano, porém também servido como sobremesa ou lanche da tarde. São servidos com calda (mel ou maple syrup) ou com manteiga.
As Baby Back Ribs são suculentas costelas de porco cozidas e cobertas com molho barbecue.
O Meat Loaf é uma espécie que carne moída assada servido com um molho chamado “gravy”
O Barbecue - BBQ, churrasco americano, é diferente do que se come no Brasil. Não se usa peças de carne inteiras... hambúrguer e linguiça são as carnes do churrasco americano.
O Fried Chicken  consiste em deliciosos pedaços de frango especialmente temperados e fritos. Tradicionalmente, o prato é servido com batata frita ou outros acompanhamentos, tais como a salada de repolho, milho cozido, feijão estilo americano (baked beans) ou purê de batata (mashed potato).
Delícias para os americanos são também os brownies (bolos de chocolate compactos), muffins (bolos pequenos), os cookies (biscoito com gotas de chocolate), apple pie (torta de maçã) e os saborosos donuts (rosquinhas).






Turismo
Este incrível país oferece uma grande variedade de paisagens, tais como: florestas temperadas, pantanais, planícies, montanhas rochosas, desertos, florestas úmidas, regiões árticas e ilhas vulcânicas. Por ser um país de tamanha dimensão, apresenta uma grande variedade de climas, agradando a todos os gostos.
Os Estados Unidos possuem uma grande e lucrativa indústria turística que serve milhões de turistas domésticos e internacionais. O país é o terceiro país mais visitado por turistas internacionais do mundo, atrás apenas da Espanha e da França.
Nova Iorque, uma das maiores e mais influentes cidades do planeta, atrai turistas de todas as partes do mundo. É muito conhecida por possuir alguns dos principais símbolos e pontos turísticos do país, como: A Estátua da Liberdade, o Empire State Building, o Central Park, o Chrysler Building, a Times Square, a Ponte do Brooklyn, Manhattan e a Fifth Avenue. A cidade possui uma das vidas noturnas mais agitadas do planeta, uma das características mais marcantes em metrópoles globais.
Los Angeles, segunda maior cidade do país, é também uma das mais influentes na economia mundial. Famosa pelo distrito de Hollywood, região da cidade com um grande número de empresas ligadas à indústria cinematográfica, e pelo Sinal de Hollywood no mesmo local. As praias da cidade são: Santa Monica, Malibu, Venice Beach. Essas são extremamente requisitadas para a prática de esportes e para passeios. É comum encontrar artistas da televisão e do cinema nestas praias. O bairro de Beverly Hills, com sua avenida Rodeo Drive é um ótimo destino para compras e para um passeio descontraído pela cidade das estrelas de cinema.
Chicago, terceira maior cidade do país, é muito conhecida pela diversidade de sua arquitetura, presente em toda sua área urbana. O principal cartão-postal da cidade é o Sears Tower, um dos arranha-céus mais altos do planeta. Chicago é mundialmente conhecida pelos seus quilômetros de parques, suas variedades de passeios a céu aberto e sua diversidade étnica e cultural.
Em Washington, DC, capital dos Estados Unidos da América, os principais pontos de interesse são: A Casa Branca, o National Mall, o Capitólio dos Estados Unidos da América, O Pentágono, a Biblioteca do Congresso e a Smithsonian Institution.
Las Vegas tem uma fama mundial, devido à quantidade de cassinos existentes na cidade. É conhecida como o "Parque de Diversões da América".
San Diego, no litoral da Califórnia é um dos pontos preferidos para quem gosta de vida animal. A cidade tem grande fama mundial devido ao Zoológico de San Diego que é um dos maiores e mais importantes zoológicos do mundo, das praias de La Jolla, do parque temático Sea World, o Gaslamp Quarter, o centro histórico da cidade e o Balboa Park.



Fontes: