Estados Unidos da América
Colonização
Os nativos indígenas habitavam as terras americanas no
período anterior à chegada dos europeus. A história dos Estados Unidos da
América, como a conhecemos hoje, iniciou-se a partir do século XVI, quando
exploradores europeus aportaram no lado norte do continente americano. A partir
dessa conexão com o continente europeu, os Estados Unidos passaram a ser
colônia da Inglaterra. Inicialmente, os ingleses colonizaram a parte leste do
país, que corresponde ao litoral banhado pelo oceano Atlântico. Logo depois a
parte central foi colonizada pela França e a parte sudeste e sudoeste pela
Espanha.
As primeiras colônias que a
Inglaterra tentou estabelecer não tiveram sucesso devido ao rigoroso inverno, às
constantes batalhas com os índios e a falta de suprimentos. Mas os novos
colonos persistiram e a colonização seguiu de maneira diferente entre as
colônias do norte e do sul.
As colônias da região norte foram colonizadas por protestantes
europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas.
Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região em um lugar
próspero para viverem com suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, colonização
desta região tem as seguintes características: mão de obra livre, economia
baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado
interno.
As colônias do sul, como a Virginia, Carolina do Norte
e do Sul e Geórgia tiverem uma colonização de exploração. Eram exploradas pela
Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio,
mão de obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.
As colônias pagavam taxas e impostos cada vez maiores.
A Inglaterra criou leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos,
resultando em protestos e manifestações contra a Inglaterra que,
posteriormente, levaram à Independência dos Estados Unidos.
Desenvolvimento
Após conquistar sua independência, que serviu de
modelo e inspiração para as outras colônias inglesas, os Estados Unidos
viram-se diante de uma árdua tarefa: organizar sua política interna de maneira
a conciliar os interesses das antigas treze colônias. Como a forma de
colonização implantada na América do Norte favoreceu a formação de diferentes
regiões, em cada uma delas, as ideias a respeito do novo governo eram tão
diferentes quanto às atividades econômicas que desenvolviam.
Assim, uma corrente defendia a organização de um forte
governo central e a adoção de tarifas protecionistas que incentivassem o
desenvolvimento industrial. A outra corrente, vinculada aos produtores
escravistas do sul, defendia uma política livre-cambista, que garantia o
escoamento de suas matérias-primas, principalmente o algodão, em troca de
produtos industrializados europeus.
Diante dessas duas forças, ficou difícil ao governo definir
um único rumo para o país, pois a Constituição americana assumiu um caráter
bastante genérico, facultando a cada estado a definição de suas próprias leis,
desde que estas não entrassem em conflito com a orientação da União.
Com o fim da guerra da secessão (1861
– 1865) e com a abolição da escravatura, o governo pôde se dedicar à
organização e a exploração econômica das terras conquistadas no Oeste. Isso
principalmente porque grandes áreas na costa do Pacífico haviam sido
rapidamente povoadas, com a descoberta de ouro na Califórnia, por volta de
1848.
A mineração atraiu milhares de
pessoas para o Oeste, incentivadas pela possibilidade de fácil enriquecimento. Mesmo
com o esgotamento dos filões, áreas desconhecidas foram desbravadas, abrindo
caminho para a posterior ocupação através da agropecuária.
A construção de ferrovias
precedeu o povoamento e forçou a tomada de terras indígenas, principalmente
pelo extermínio de inúmeras tribos. As estradas de ferro uniram o Leste com o
Pacifico e asseguraram o escoamento dos produtos no mercado interno, que agora
assumia dimensões continentais.
A inauguração de um novo processo
de fabricação industrial (linha de montagem e produção em massa) implicou num
amplo desenvolvimento técnico e no avanço da organização empresarial. Altas
tarifas protecionistas contra a concorrência estrangeira beneficiaram esse
processo. A industrialização foi, portanto, a consequência mais importante da
Guerra da secessão, colocando a nação americana na liderança do avanço
capitalista.
Assim, desenvolvendo-se de
maneira integrada todos os setores de produção, os Estados Unidos puderam, em
fins do século XIX, concorrer em pé de igualdade com as grandes potências
europeias na etapa avançada do desenvolvimento capitalista.
Economia
A economia dos Estados Unidos é sólida e flexível, entretanto, desde
2008 o país vem enfrentando uma crise financeira iniciada com o excesso e abuso
na concessão de hipotecas. A desvalorização do dólar, junto com outros fatores,
fez com que a União Europeia ultrapassasse o PIB dos EUA, em 2009.
Mas, mesmo
assim, os Estados Unidos da América são a maior e, tecnologicamente, a mais
desenvolvida economia do mundo. Com menos de 5% da população mundial, são
responsáveis por cerca de 20% de toda a riqueza produzida no planeta.
A indústria agrícola norte americana é uma das maiores
do mundo. As fazendas norte- americanas produzem grandes quantidades de
produtos vegetais, que são quase suficientes para atender à demanda nacional e o
excesso é exportado. Os Estados Unidos são um dos maiores exportadores de
produtos agrícolas do mundo, sendo o segundo maior produtor de laranjas e
limões do mundo e o primeiro na produção de milho, soja, amendoim, trigo e
algodão. Outras culturas que também se destacam são a cana de açúcar, no sul do
país e frutas, como maçãs, morangos e uvas, no nordeste.
Os Estados Unidos possuem o segundo maior rebanho de
gado bovino comercial do mundo. Além disso, o país possui também grandes
rebanhos suínos, ovinos e aves.
Aproximadamente 30% do país é coberto por florestas.
Graças à demanda nacional por produtos de madeira e derivados, a indústria de
silvicultura dos Estados Unidos é uma das maiores do mundo.
A indústria de manufaturação dos Estados Unidos, concentrada nos estados da região central e da
região nordeste é a maior do mundo. As fábricas americanas produzem grandes
quantidades tanto de produtos industriais - produtos que são usados por outras
fábricas para a fabricação de outros produtos - e de produtos de consumo -
produtos cujo destino final é o consumidor.
Os principais produtos fabricados nos Estados Unidos
são computadores e softwares, produtos eletrônicos, equipamentos de transporte
(aviões, veículos motorizados, trens e navios), produtos químicos
(fertilizantes, remédios), alimentos, maquinário industrial, produtos de metal,
produtos de plástico, siderugia, material impresso, petróleo e derivados e
móveis.
Os principais recursos naturais extraídos no país são
petróleo, gás natural e carvão. O país é o segundo maior produtor de petróleo
do mundo.
O turismo nos Estados Unidos também é de extrema
importância para a economia do país. Terceiro país mais visitado por turistas
estrangeiros, o país recebe cerca de 1,5 bilhão de turistas de outros
países.
Educação
Nos Estados Unidos, os estudantes podem frequentar escolas públicas,
privadas ou domésticas. Nas escolas púbicas ou particulares, a educação está
dividida em três níveis: elementar, média e secundária.
Fases da educação básica nos Estados Unidos:
Kindergarten (jardim de infância)
Elementary School (do primeiro ao quinto ano)
Junior High School (do sexto ao oitavo
ano)
High School (do nono ao décimo segundo ano)
O currículo escolar inclui: Língua inglesa, Matemática
Ciências, Estudos Sociais e Educação Física . Uma língua estrangeira é
obrigatória, a escolha depende do estado. Alguns distritos também incluem a
disciplina de saúde incluindo tópicos de anatomia,
nutrição, primeiros socorros ,
sexualidade, drogas e controle
de natalidade.
Após o High School (equivalente ao Ensino Médio, no
Brasil), os alunos iniciam-se na universidade, onde o sistema de ingresso é de
acordo com o currículo do candidato como aluno nos doze anos de aprendizagem. As
universidades geralmente solicitam o resultado de dois testes: o Scholastic
Aptitude Test (SAT), que consiste em
interpretação de texto, gramática, redação e matemática, e o American College
Testing (ACT), mais voltado para checar o aprendizado ao longo dos anos de
escola.
As universidades americanas são particulares. Muitas
famílias fazem reservas monetárias para garantirem a seus filhos e ensino
superior. Entretanto, as instituições oferecem bolsas de estudo a estudantes
que se destacam por seu desempenho nos estudo ou nos esportes.
Um dos principais pontos fortes do vasto sistema de
ensino superior dos Estados Unidos é a variedade e o número de colégios e
universidades.
Algumas das melhores universidades do mundo estão nos
Estados Unidos: Instituto de Tecnologia da Califórnia, Universidade de
Stanford, Universidade Harvard, Instituto de Tecnologia de Massachussetts,
Universidade Princeton, Universidades da Califórnia – de Berkeley e de Los
Angeles, Universidade de Chicago, Universidade Yale, Universidade Columbia e
Universidade da Pensilvânia.
Cultura
A cultura
dos Estados Unidos da América tem uma profunda influência no resto do mundo,
particularmente no mundo ocidental. Seus
filmes e programas televisivos podem ser vistos em quase todos os países e a
sua música é ouvida em todo o mundo e levam consigo a língua inglesa a todo
lugar.
O esporte nos Estados Unidos é uma parte
importante na cultura do país, que é uma “Potência Esportiva” nas olimpíadas. É
o melhor do mundo em seus esportes mais praticados, como futebol americano,
basquete, beisebol, hóquei no gelo, atletismo, tênis e golfe.
É um país irreverente em relação a música, vários
estilos musicais dominam a cultura americana, ritmos que vão do “Rock” ao
“Country”. A música americana é ouvida
em grande parte do mundo, contendo os principais cantores da história.
O cinema
dos Estados Unidos, além de uma forma de expressão cultural específica de um
povo, é também uma das mais bem sucedidas indústrias de entretenimento do
mundo.
A culinária americana, com suas grandes redes de Fast
Food, traz consigo a história e o modo de ser deste povo.
O povo americano é muito festivo e comemora diversas
datas ao longo de cada ano, como Dia das Mães, Dia dos Pais, Ano Novo, Natal,
Halloween, porém, as comemorações mais importantes do país são, certamente, O
Thanksgiving (dia de ação de graças, o maior feriado americano) e o
Indenpendence Day (tradicionalmente comemorado com desfiles e fogos de
artifícios.
Lazer
Os Estados Unidos oferecem tudo o que uma pessoa pode
querer em termos de lazer. De musicais e óperas a rodeios e passeios radicais
em montanhas-russas, o país proporciona lazer, diversão e passatempo que
certamente agradarão a todos os gostos. Pode-se optar passar a noite em shows
de qualquer ritmo de música ou tirar um tempo com os amigos para curtir as
aventuras dos parques de diversão como a Disney World e voltar a ser criança.
Os Estados Unidos concentram uma grande quantidade de
pontos turísticos e culturais interessantes. Em função da grande extensão
territorial e do alto desenvolvimento econômico, podemos encontrar em seu
território, locais que atendem ao gosto de todos os tipos de turistas. São
centenas de museus, parques, monumentos históricos, arquitetura antiga e
moderna, aquários, zoológicos, parques de diversões e muito mais.
Culinária
Além da culinária americana
incluir ovos com bacon no café da manhã, hambúrgueres com milk-shake no almoço
e pão com pasta de amendoim, os americanos também apreciam outros pratos.
Os Waffles são um típico prato do
café da manhã norte-americano, porém também servido como sobremesa ou lanche da
tarde. São servidos com calda (mel ou maple syrup) ou com manteiga.
As Baby Back Ribs são suculentas
costelas de porco cozidas e cobertas com molho barbecue.
O Meat Loaf é uma espécie que
carne moída assada servido com um molho chamado “gravy”
O Barbecue - BBQ, churrasco
americano, é diferente do que se come no Brasil. Não se usa peças de carne
inteiras... hambúrguer e linguiça são as carnes do churrasco americano.
O Fried Chicken consiste em deliciosos pedaços de frango
especialmente temperados e fritos. Tradicionalmente, o prato é servido com
batata frita ou outros acompanhamentos, tais como a salada de repolho, milho
cozido, feijão estilo americano (baked beans) ou purê de batata (mashed
potato).
Delícias para os americanos são
também os brownies (bolos de chocolate compactos), muffins (bolos pequenos), os
cookies (biscoito com gotas de chocolate), apple pie (torta de maçã) e os
saborosos donuts (rosquinhas).
Turismo
Este incrível país oferece uma grande variedade de
paisagens, tais como: florestas temperadas, pantanais, planícies, montanhas
rochosas, desertos, florestas úmidas, regiões árticas e ilhas vulcânicas. Por
ser um país de tamanha dimensão, apresenta uma grande variedade de climas,
agradando a todos os gostos.
Os Estados Unidos possuem uma grande e lucrativa
indústria turística que serve milhões de turistas domésticos e internacionais. O
país é o terceiro país mais visitado por turistas internacionais do mundo,
atrás apenas da Espanha e da França.
Nova Iorque, uma das maiores e mais influentes cidades
do planeta, atrai turistas de todas as partes do mundo. É muito conhecida por
possuir alguns dos principais símbolos e pontos turísticos do país, como: A
Estátua da Liberdade, o Empire State Building, o Central Park, o Chrysler
Building, a Times Square, a Ponte do Brooklyn, Manhattan e a Fifth Avenue. A
cidade possui uma das vidas noturnas mais agitadas do planeta, uma das características
mais marcantes em metrópoles globais.
Los Angeles, segunda maior cidade do país, é também
uma das mais influentes na economia mundial. Famosa pelo distrito de Hollywood,
região da cidade com um grande número de empresas ligadas à indústria cinematográfica,
e pelo Sinal de Hollywood no mesmo local. As praias da cidade são: Santa
Monica, Malibu, Venice Beach. Essas são extremamente requisitadas para a
prática de esportes e para passeios. É comum encontrar artistas da televisão e
do cinema nestas praias. O bairro de Beverly Hills, com sua avenida Rodeo Drive
é um ótimo destino para compras e para um passeio descontraído pela cidade das
estrelas de cinema.
Chicago, terceira maior cidade do país, é muito
conhecida pela diversidade de sua arquitetura, presente em toda sua área
urbana. O principal cartão-postal da cidade é o Sears Tower, um dos
arranha-céus mais altos do planeta. Chicago é mundialmente conhecida pelos seus
quilômetros de parques, suas variedades de passeios a céu aberto e sua
diversidade étnica e cultural.
Em Washington, DC, capital dos Estados Unidos da
América, os principais pontos de interesse são: A Casa Branca, o National Mall,
o Capitólio dos Estados Unidos da América, O Pentágono, a Biblioteca do
Congresso e a Smithsonian Institution.
Las Vegas tem uma fama mundial, devido à quantidade de
cassinos existentes na cidade. É conhecida como o "Parque de Diversões da
América".
San Diego, no litoral da Califórnia é um dos pontos preferidos
para quem gosta de vida animal. A cidade tem grande fama mundial devido ao
Zoológico de San Diego que é um dos maiores e mais importantes zoológicos do
mundo, das praias de La Jolla, do parque temático Sea World, o Gaslamp Quarter,
o centro histórico da cidade e o Balboa Park.
Fontes: