quarta-feira, 18 de outubro de 2017

África do Sul


África da Sul

Formação do povo

A África do Sul foi, primeiramente, povoada por diversos povos negros africanos, como os Khoikhois, os Xhosas, os Zulus, entre outros. Com o início do período das grandes navegações, essa região passou a ser explorada por povos de vários países, especialmente Portugal, Holanda e Inglaterra visto que a Cidade do Cabo era um porto conveniente para quem vinha e ia para o ocidente.

Os primeiros colonizadores brancos levavam suas vidas em pequenas fazendas na Cidade do Cabo. As colônias se espalharam pelas montanhas e chegaram rapidamente aos pastos secos do interior.

Em todos os momentos da história da colonização sul-africana os brancos se opuseram contra os negros, tomando suas terras, sujeitando-os a trabalhos pesados mal remunerados e, até mesmo, escravizando-os.

No entanto, ao longo do tempo, houve diversas crises mesmo entre os colonizadores brancos holandeses e ingleses, até a conciliação entre esses povos.

A África do Sul, hoje, é formada por cerca de 79% de negros africanos, 16% de brancos descendentes holandeses, ingleses, franceses e alemães 5% de mestiços e de pessoas descendentes de outros povos, como asiáticos e indianos.



Apartheid

O apartheid, que significa "vida separada", era o regime de segregação racial existente na África do Sul, que obrigava os negros a viverem separados. Os brancos controlavam o poder, enquanto o restante da população era privada de vários direitos políticos, econômicos e sociais.

O apartheid não permitia o direito dos negros  ao voto, os proibia de adquirir terras na maior parte do país, obrigando-os a viver em zonas residenciais segregadas e os casamentos entre brancos e negros eram proibidos.

Neste contexto, durante toda a década de 1950, Nelson Mandela foi um dos principais membros do movimento antiapartheid. Participou da divulgação da “Carta da Liberdade”, em 1955, documento pelo qual defendiam um programa para o fim do regime separatista.

Com a posse de Frederick de Klerk na presidência, em 1989, ocorreram várias mudanças. Em 1990, Mandela foi libertado, as leis raciais foram revogadas e houve um plebiscito que pôs um fim ao apartheid.

Klerk e Mandela ganharam o Prêmio Nobel da Paz em 1993. Em abril de 1994, Nelson Mandela foi eleito presidente da África do Sul nas primeiras eleições multirraciais do país.





Cultura

A formação heterogênea da população da África do Sul se traduz nas diferentes manifestações culturais na África do Sul. Reconhecendo que o idioma é uma das formas culturais mais marcantes de um povo, a Constituição de 1993 apresenta, além do inglês, 10 línguas africanas como oficiais em nível nacional.

Existem duas tradições teatrais estabelecidas na África do Sul: a africana — desenvolvida com o passar dos séculos — e a europeia, introduzida na cultura da África há dois séculos e meio.

A dança sempre integrou o estilo de vida africano. Marca presença na caça, guerras, galanteios, casamentos, iniciação e trabalho.

A história das belas-artes sul-africanas teve início na Idade da Pedra, quando os artistas decoravam as paredes de suas moradias com murais, pintando os temas do ambiente. Mais de três mil locais, contendo arte em pedra, foram descobertos na África do Sul.

Além dos artistas nativos, há os que utilizam estilos estrangeiros e contemporâneos de arte. As paisagens ainda são um tema importante para os artistas sul-africanos, mas a degradação ecológica do planeta tem feito com que alguns deles se concentrem, num primeiro momento, em certas questões ambientais.



Culinária

Como todo país, a África do Sul também apresenta uma culinária própria, tendo como base de seu cardápio as carnes vermelhas, além das comidas exóticas.

Num evento social de nome braai, pode-se comer carnes grelhadas, mas estas nunca são preparadas por mulheres. Os homens juntam-se em volta dos braseiros e as mulheres ficam responsáveis por preparar as saladas e as sobremesas.

A culinária da África do Sul recebeu fortes influências das culturas locais e da culinária britânica, através dos escravos que trabalharam para famílias inglesas.

Com as influências de várias culturas, a culinária sul-africana se tornou um verdadeiro caldeirão de ideias e sabores. Suas receitas variam entre carnes, pães, doces, tortas, linguiças, espetos e arroz colorido.



Turismo

A África do Sul possui muita beleza natural e o turismo pode incluir aventura, safári, lazer e encantadoras atrações turísticas e históricas. Muitas praias, florestas, desertos e montanhas com neve. Festivais de música, cinema e arte são frequentes.

Trilhas ecológicas são uma atração especial. Existe uma rede de trilhas sinalizadas que envolve as nove províncias. As opções incluem caminhadas nas montanhas, florestas, cavernas, litoral, semiárido e desertos.

O país está entre os 30 mais escolhidos como destino turístico no mundo. O governo sul-africano coloca o setor de turismo entre os mais importantes da economia do país.




quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Estados Unidos da América (texto 2017)


Estados Unidos da América

Colonização e formação do povo

Os nativos indígenas habitavam as terras americanas no período anterior à chegada dos europeus. A história dos Estados Unidos da América, como a conhecemos hoje, iniciou-se a partir do século XVI, quando exploradores europeus aportaram no lado norte do continente americano. A partir dessa conexão com o continente europeu, os Estados Unidos passaram a ser colônia da Inglaterra. Inicialmente, os ingleses colonizaram a parte leste do país, que corresponde ao litoral banhado pelo oceano Atlântico. Logo depois a parte central foi colonizada pela França e a parte sudeste e sudoeste pela Espanha.

Pessoas de vários grupos sociais, políticos e religiosos vieram habitar o novo mundo, por diversos motivos diferentes. A razão que levou a Inglaterra a tentar a colonização da América do Norte não foi a ambição de tornar-se um Império Colonial, mas o interesse no comércio e na superpopulação da nação, pois muitas pessoas buscaram o Novo Mundo em busca da liberdade religiosa.

As primeiras colônias que a Inglaterra tentou estabelecer não tiveram sucesso devido ao rigoroso inverno, às constantes batalhas com os índios e a falta de suprimentos. Mas os novos colonos persistiram e a colonização seguiu de maneira diferente entre as colônias do norte e do sul.

As colônias da região norte foram colonizadas por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região em um lugar próspero para viverem com suas famílias.

Nas colônias do sul a mão de obra utilizada, a princípio, era livre, mas devido aos altos custos, a mão de obra escrava passou também a ser utilizada, trazendo assim, um número considerável de negros africanos para a América do Norte.

Atualmente, os Estados Unidos têm uma população muito diversificada. Os americanos brancos descendentes de europeus são o maior grupo racial, seguido dos afro-americanos e asiático-americano.





Desenvolvimento econômico

Após conquistar sua independência, que serviu de modelo e inspiração para as outras colônias inglesas, os Estados Unidos viram-se diante de uma árdua tarefa: organizar sua política interna de maneira a conciliar os interesses das antigas treze colônias. Como a forma de colonização implantada na América do Norte favoreceu a formação de diferentes regiões, em cada uma delas, as ideias a respeito do novo governo eram tão diferentes quanto às atividades econômicas que desenvolviam.

Assim, uma corrente defendia a organização de um forte governo central e a adoção de tarifas protecionistas que incentivassem o desenvolvimento industrial. A outra corrente, vinculada aos produtores escravistas do sul, defendia uma política livre-cambista, que garantia o escoamento de suas matérias-primas, principalmente o algodão, em troca de produtos industrializados europeus.

            Diante dessas duas forças, ficou difícil ao governo definir um único rumo para o país, pois a Constituição americana assumiu um caráter bastante genérico, facultando a cada estado a definição de suas próprias leis, desde que estas não entrassem em conflito com a orientação da União.

Com o fim da guerra da secessão (1861 – 1865) e com a abolição da escravatura, o governo pôde se dedicar à organização e a exploração econômica das terras conquistadas no Oeste. Isso principalmente porque grandes áreas na costa do Pacífico haviam sido rapidamente povoadas, com a descoberta de ouro na Califórnia, por volta de 1848.

A mineração atraiu milhares de pessoas para o Oeste, incentivadas pela possibilidade de fácil enriquecimento. Mesmo com o esgotamento dos filões, áreas desconhecidas foram desbravadas, abrindo caminho para a posterior ocupação através da agropecuária.

A construção de ferrovias precedeu o povoamento e forçou a tomada de terras indígenas, principalmente pelo extermínio de inúmeras tribos. As estradas de ferro uniram o Leste com o Pacifico e asseguraram o escoamento dos produtos no mercado interno, que agora assumia dimensões continentais.

A inauguração de um novo processo de fabricação industrial (linha de montagem e produção em massa) implicou num amplo desenvolvimento técnico e no avanço da organização empresarial. Altas tarifas protecionistas contra a concorrência estrangeira beneficiaram esse processo. A industrialização foi, portanto, a consequência mais importante da Guerra da secessão, colocando a nação americana na liderança do avanço capitalista.

Assim, desenvolvendo-se de maneira integrada todos os setores de produção, os Estados Unidos puderam, em fins do século XIX, concorrer em pé de igualdade com as grandes potências europeias na etapa avançada do desenvolvimento capitalista.

Atualmente, a economia dos Estados Unidos é sólida e flexível.

Os Estados Unidos da América são a maior e, tecnologicamente, a mais desenvolvida economia do mundo. Com menos de 5% da população mundial, são responsáveis por cerca de 20% de toda a riqueza produzida no planeta.

A indústria agrícola norte americana é uma das maiores do mundo. As fazendas norte- americanas produzem grandes quantidades de produtos vegetais, que são quase suficientes para atender à demanda nacional e o excesso é exportado. Os Estados Unidos são um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo, sendo o segundo maior produtor de laranjas e limões do mundo e o primeiro na produção de milho, soja, amendoim, trigo e algodão. Outras culturas que também se destacam são a cana de açúcar, no sul do país e frutas, como maçãs, morangos e uvas, no nordeste.

Os Estados Unidos possuem o segundo maior rebanho de gado bovino comercial do mundo. Além disso, o país possui também grandes rebanhos suínos, ovinos e aves.

Aproximadamente 30% do país é coberto por florestas. Graças à demanda nacional por produtos de madeira e derivados, a indústria de silvicultura dos Estados Unidos é uma das maiores do mundo.

A indústria de manufaturação dos Estados Unidos, concentrada nos estados da região central e da região nordeste é a maior do mundo. As fábricas americanas produzem grandes quantidades tanto de produtos industriais - produtos que são usados por outras fábricas para a fabricação de outros produtos - e de produtos de consumo - produtos cujo destino final é o consumidor.

Os principais produtos fabricados nos Estados Unidos são computadores e softwares, produtos eletrônicos, equipamentos de transporte (aviões, veículos motorizados, trens e navios), produtos químicos (fertilizantes, remédios), alimentos, maquinário industrial, produtos de metal, produtos de plástico, siderugia, material impresso, petróleo e derivados e móveis.

Os principais recursos naturais extraídos no país são petróleo, gás natural e carvão. O país é o segundo maior produtor de petróleo do mundo.

O turismo nos Estados Unidos também é de extrema importância para a economia do país. Terceiro país mais visitado por turistas estrangeiros, o país recebe cerca de 1,5 bilhão de turistas de outros países. 





Educação

Nos Estados Unidos, os estudantes podem frequentar escolas públicas, privadas ou domésticas. Nas escolas púbicas ou particulares, a educação está dividida em três níveis: elementar, média e secundária.

Fases da educação básica nos Estados Unidos:

·         Kindergarten (jardim de infância)

·         Elementary School (do primeiro ao quinto ano)

·         Junior High School (do sexto ao oitavo ano)

·         High School (do nono ao décimo segundo ano)

O currículo escolar inclui: Língua inglesa, Matemática Ciências, Estudos Sociais e Educação Física . Uma língua estrangeira é obrigatória, a escolha depende do estado. Alguns distritos também incluem a disciplina de saúde incluindo tópicos de anatomia, nutrição, primeiros  socorros , sexualidade,  drogas e controle de natalidade.

Após o High School (equivalente ao Ensino Médio, no Brasil), os alunos iniciam-se na universidade, onde o sistema de ingresso é de acordo com o currículo do candidato como aluno nos doze anos de aprendizagem. As universidades geralmente solicitam o resultado de dois testes: o Scholastic Aptitude Test (SAT), que  consiste em interpretação de texto, gramática, redação e matemática, e o American College Testing (ACT), mais voltado para checar o aprendizado ao longo dos anos de escola.

As universidades americanas são particulares. Muitas famílias fazem reservas monetárias para garantirem a seus filhos e ensino superior. Entretanto, as instituições oferecem bolsas de estudo a estudantes que se destacam por seu desempenho nos estudo ou nos esportes.

Um dos principais pontos fortes do vasto sistema de ensino superior dos

Estados Unidos é a variedade e o número de colégios e universidades. Algumas das melhores universidades do mundo estão nos Estados Unidos: Instituto de Tecnologia da Califórnia, Universidade de Stanford, Universidade Harvard, Instituto de Tecnologia de Massachussetts, Universidade Princeton, Universidades da Califórnia – de Berkeley e de Los Angeles, Universidade de Chicago, Universidade Yale, Universidade Columbia e Universidade da Pensilvânia.







Cultura

       A cultura dos Estados Unidos da América tem uma profunda influência no resto do mundo, particularmente no mundo ocidental.  Seus filmes e programas televisivos podem ser vistos em quase todos os países e a sua música é ouvida em todo o mundo e levam consigo a língua inglesa a todo lugar.

       O esporte nos Estados Unidos é uma parte importante na cultura do país, que é uma “Potência Esportiva” nas olimpíadas. É o melhor do mundo em seus esportes mais praticados, como futebol americano, basquete, beisebol, hóquei no gelo, atletismo, tênis e golfe.

É um país irreverente em relação a música, vários estilos musicais dominam a cultura americana, ritmos que vão do “Rock” ao “Country”.   A música americana é ouvida em grande parte do mundo, contendo os principais cantores da história.

       O cinema dos Estados Unidos, além de uma forma de expressão cultural específica de um povo, é também uma das mais bem sucedidas indústrias de entretenimento do mundo.

A culinária americana, com suas grandes redes de Fast Food, traz consigo a história e o modo de ser deste povo.

O povo americano é muito festivo e comemora diversas datas ao longo de cada ano, como Dia das Mães, Dia dos Pais, Ano Novo, Natal, Halloween, porém, as comemorações mais importantes do país são, certamente, O Thanksgiving (dia de ação de graças, o maior feriado americano) e o Indenpendence Day (tradicionalmente comemorado com desfiles e fogos de artifícios.





Culinária

Além da culinária americana incluir ovos com bacon no café da manhã, hambúrgueres com milk-shake no almoço e pão com pasta de amendoim, os americanos também apreciam outros pratos.

Os Waffles são um típico prato do café da manhã norte-americano, porém também servido como sobremesa ou lanche da tarde. São servidos com calda (mel ou maple syrup) ou com manteiga.

As Baby Back Ribs são suculentas costelas de porco cozidas e cobertas com molho barbecue.

O Meat Loaf é uma espécie que carne moída assada servido com um molho chamado “gravy”

O Barbecue - BBQ, churrasco americano, é diferente do que se come no Brasil. Não se usa peças de carne inteiras... hambúrguer e linguiça são as carnes do churrasco americano.

O Fried Chicken  consiste em deliciosos pedaços de frango especialmente temperados e fritos. Tradicionalmente, o prato é servido com batata frita ou outros acompanhamentos, tais como a salada de repolho, milho cozido, feijão estilo americano (baked beans) ou purê de batata (mashed potato).

Delícias para os americanos são também os brownies (bolos de chocolate compactos), muffins (bolos pequenos), os cookies (biscoito com gotas de chocolate), apple pie (torta de maçã) e os saborosos donuts (rosquinhas).



Turismo

Este incrível país oferece uma grande variedade de paisagens, tais como: florestas temperadas, pantanais, planícies, montanhas rochosas, desertos, florestas úmidas, regiões árticas e ilhas vulcânicas. Por ser um país de tamanha dimensão, apresenta uma grande variedade de climas, agradando a todos os gostos.

Os Estados Unidos possuem uma grande e lucrativa indústria turística que serve milhões de turistas domésticos e internacionais. O país é o terceiro país mais visitado por turistas internacionais do mundo, atrás apenas da Espanha e da França.

Nova Iorque, uma das maiores e mais influentes cidades do planeta, atrai turistas de todas as partes do mundo. É muito conhecida por possuir alguns dos principais símbolos e pontos turísticos do país, como: A Estátua da Liberdade, o Empire State Building, o Central Park, o Chrysler Building, a Times Square, a Ponte do Brooklyn, Manhattan e a Fifth Avenue. A cidade possui uma das vidas noturnas mais agitadas do planeta, uma das características mais marcantes em metrópoles globais.

Los Angeles, segunda maior cidade do país, é também uma das mais influentes na economia mundial. Famosa pelo distrito de Hollywood, região da cidade com um grande número de empresas ligadas à indústria cinematográfica, e pelo Sinal de Hollywood no mesmo local. As praias da cidade são: Santa Monica, Malibu, Venice Beach. Essas são extremamente requisitadas para a prática de esportes e para passeios. É comum encontrar artistas da televisão e do cinema nestas praias. O bairro de Beverly Hills, com sua avenida Rodeo Drive é um ótimo destino para compras e para um passeio descontraído pela cidade das estrelas de cinema.

Chicago, terceira maior cidade do país, é muito conhecida pela diversidade de sua arquitetura, presente em toda sua área urbana. O principal cartão-postal da cidade é o Sears Tower, um dos arranha-céus mais altos do planeta. Chicago é mundialmente conhecida pelos seus quilômetros de parques, suas variedades de passeios a céu aberto e sua diversidade étnica e cultural.

Em Washington, DC, capital dos Estados Unidos da América, os principais pontos de interesse são: A Casa Branca, o National Mall, o Capitólio dos Estados Unidos da América, O Pentágono, a Biblioteca do Congresso e a Smithsonian Institution.

Las Vegas tem uma fama mundial, devido à quantidade de cassinos existentes na cidade. É conhecida como o "Parque de Diversões da América".

San Diego, no litoral da Califórnia é um dos pontos preferidos para quem gosta de vida animal. A cidade tem grande fama mundial devido ao Zoológico de San Diego que é um dos maiores e mais importantes zoológicos do mundo, das praias de La Jolla, do parque temático Sea World, o Gaslamp Quarter, o centro histórico da cidade e o Balboa Park.







Fontes: