sábado, 17 de agosto de 2013

Inglaterra

Inglaterra
·         Colonização e formação do povo
A região da Inglaterra foi habitada por povos celtas desde o século V A.C. Dedicavam-se ao artesanato e conheciam técnicas agrícolas desenvolvidas para a época como, por exemplo, o arado com rodas. Fabricavam joias, armaduras, espadas, carros de guerra e outros tipos de armas, utilizando metais.
No ano 43 D.C. os romanos invadiram a região e a então província da Inglaterra foi administrada pelo Império Romano até 410.
No século V  D.C. a região da Inglaterra foi invadida e dominada pelos bárbaros. Este grupo era formado principalmente, por três povos germânicos: jutos, anglos e saxões, que expulsaram grande parte dos celtas e romanos que habitavam a região até Gales, Escócia, Cornualha e a Bretanha francesa. Os germanos viviam de uma agricultura rudimentar, da caça e da pesca. Não tendo conhecimento das técnicas agrícolas, eram seminômades, pois não sabiam reaproveitar o solo esgotado pelas plantações. A propriedade da terra era coletiva e quase todo trabalho era executado pelas mulheres. Os homens, quando não estavam caçando ou lutando, gastavam a maior parte de seu tempo bebendo ou dormindo.
No século X a região foi fortemente atacada pelos Vikings, porém resistiu e se fortaleceu.  
No ano de 1066, Guilherme, o Conquistador, venceu o rei saxão Haroldo na Batalha de Hastings e foi coroado rei. Tem inicio o processo de unificação e formação da Inglaterra.
A conquista normanda levou a uma mudança radical na história do estado Inglês. Guilherme ordenou a compilação do Domesday Book, uma pesquisa de toda a população e suas terras e propriedades para fins de tributação, o que revela que, dentro de 20 anos da conquista, a classe dominante inglesa tinha sido quase completamente desapossada e substituída por proprietários normandos, que também monopolizaram todos os altos cargos do governo e da igreja. Guilherme e seus nobres falavam e conduziam a corte em francês normando, na Inglaterra, bem como na Normandia. O uso da língua anglo-normanda pela aristocracia resistiu por séculos e deixou uma marca indelével no desenvolvimento do inglês moderno.


·         Desenvolvimento
Nos séculos XV e XVI, os europeus partiram para as conquistas ultramarinas. Os principais resultados da expansão marítima europeia foram a conquista de territórios coloniais e a formação de uma rede de comércio que integrou diferentes regiões do planeta num mercado mundial.
A Inglaterra se beneficiou bastante com a formação desse mercado mundial. Além de conquistar valiosas colônias ultramarinas, fortaleceu a marinha marcante, ajudando a fazer da Inglaterra a potência naval do mundo.
No século XVI iniciou-se a modernização da agricultura e pecuária inglesa . Um exemplo foi a introdução de um sistema em que se alternava, nos campos agrícolas, o cultivo de cereais, tubérculos e gramíneas. Essa mudança permitiu que as ovelhas pudessem se alimentar o ano inteiro, ao mesmo tempo que forneciam esterco suficiente para evitar o desgaste do solo. Outras inovações do período foram a confinação do gado e a aração profunda, que permitiam, respectivamente o aumento do peso dos animais e o melhor preparo da terra para o cultivo. Como o custo dessas inovações era elevado, apenas os ricos proprietários podiam introduzi-las em suas terras. As mudanças ocorridas nos campos ingleses tiveram dois efeitos principais:
·         O aumento da produção agrícola, necessário par alimentar uma população em constante crescimento, sobretudo nas cidades.
·         A expulsão dos camponeses de suas terras ou sua ruína, pois não conseguiam competir com a moderna agricultura das propriedades vizinhas. Muitos acabaram se dirigindo para as cidades.
A consequente migração para a cidade resultou em uma força de trabalho numerosa e barata para as fábricas que começavam a surgir.
A Revolução Gloriosa consolidou o poderio mercantil inglês. A revolução fez com que o lucro e o desenvolvimento econômico passassem a ser o mais importantes objetivos dos governantes.  Essas mudanças criaram um ambiente favorável à industrialização na Inglaterra.
Os ingleses conquistaram o domínio do comércio mundial com as vendas de produtos manufaturados, principalmente de tecidos de algodão. O algodão era obtido em suas colônias ultramarinas, sobretudo na América do Norte.
A maior parte dos tecidos manufaturados se destinava aos mercados coloniais da América e da áfrica. Os enormes lucros advindos do comércio mundial de tecidos impulsionaram a primitiva indústria de algodão e estimularam os ingleses a mecanizar sua produção têxtil. Outro fator que permitiu que os ingleses mecanizassem a produção têxtil foi a facilidade de obter a fonte de energia e as matérias-primas básicas para as máquinas: o carvão mineral e o ferro. Até o século XVIII, os ingleses usavam o carvão vegetal, produzindo a partir da queima da madeira, para extrair o ferro do minério. O carvão vegetal aquecia fornos a altas temperaturas, mas não o suficiente para obter ferro de boa qualidade. Assim, a partir de 1790, com o uso do coque (carvão mineral), encontrado na superfície terrestre e com poder colorífico superior ao do carvão vegetal, a fabricação de ferro triplicou na Inglaterra. O uso do carvão mineral propiciou a construção de máquinas industriais e estradas de ferro, inovações que transformariam a paisagem inglesa.


·         Economia
A economia da Inglaterra é uma das maiores do mundo. Ela segue o modelo econômico anglo-saxão. A economia da Inglaterra é a maior das quatro economias do Reino Unido, com 100 das 500 maiores empresas da Europa, com sede em Londres. Como parte do Reino Unido, Inglaterra, é um centro importante da economia mundial. Um dos países mais altamente industrializados, a Inglaterra é um líder na indústria química e farmacêutica e nos setores de indústrias técnicos chaves, especialmente aeroespacial, a indústria de armamento e de software.
O país exporta principalmente produtos manufaturados e importa materiais como petróleo, chá, lã, açúcar bruto, madeira, manteiga, metais e carne.
O banco central do Reino Unido, que define as taxas de juros e executa a política monetária, é o Banco da Inglaterra, em Londres. A capital é sede da London Stock Exchange, a principal bolsa de valores do Reino Unido e um dos maiores da Europa. Londres é um dos líderes internacionais em finanças e, o maior centro financeiro da Europa.
O turismo é a sexta maior indústria do Reino Unido, contribuindo com 76 bilhões de libras para a economia. O maior centro de turístico é Londres, que atrai milhões de turistas internacionais a cada ano.

A moeda oficial da Inglaterra é a libra esterlina (também conhecida como a libra britânica ou libras). A Libra Esterlina (Pound) é simbolizada pelo caráter (£). Em média uma Libra Esterlina vale R$ 3,00 com variações de acordo com a economia.
Moedas e notas são emitidas nas seguintes denominações:
1 centavo, 5 centavos, 10 centavos, 25 centavos, 50 centavos, 1 Libra Esterlina, 2 Liras Esterlinas, 5 Liras Esterlinas, 10 Liras Esterlinas, 20 Liras Esterlinas, 50 Libras Esterlinas.


·         Educação
A frequência escolar Inglaterra é obrigatória dos 5 anos aos 16 anos de idade.
Dos 4 aos 11 anos na Primary School a criança tem as seguintes matérias no seu currículo: Artes, Geografia, Historia, Línguas (com a inclusão de uma  língua estrangeira a partir desta fase), Literatura, Música, Matemática, Educação Moral e Cívica, Ciências e outras disciplinas (abrange esportes, lazer e trabalhos manuais como costurar, cozinhar etc)
Durante essa primeira fase a criança é submetida a 2 exames: Key Stage 1 (6 e 7 anos) e Key Stage 2 (10 e 11 anos). Esses exames compreendem 3 matérias: Inglês, Matemática e Ciência. O desenvolvimento medido em cada uma dessas disciplinas servirá para direcionar a criança para as áreas de maior afinidade, respeitando a tendência natural que cada uma tem para determinadas disciplinas.
Dos 11 as 16 anos, na Secundary School, o estudantes tem as seguintes matérias em seu currículo: Artes, Administração de negócios, Cidadania, Desing e Tecnologia, Inglês e mais uma língua a sua escolha, Geografia, História, Informática, Música, Matemática, Educação Física, Educação Moral e Cívica, entre outras.
Os exames aplicados nesse estágio são: Key Stage 3  (11 e 12 anos) nas seguintes matérias: Inglês – Leitura, escrita e interpretação de textos, Matemática – Álgebra e Geometria, Ciências – Física, Química e Biologia. Durante essa fase o estudante orientação psicopedagógica, para escolher as disciplinas nas quais vai prestar os GCSEs. Estes são os exames mais importantes na carreira acadêmica do estudante, pois os resultados obtido podem definir seu futuro profissional/acadêmico.
A Inglaterra também é casa das duas universidades mais antigas dentre os países de idioma inglês: Oxford University (século XII) e Cambridge University (século XIII).

·         Cultura
A Inglaterra possui uma vida cultural excepcionalmente vibrante. A língua inglesa é falada no mundo inteiro e possui uma tradição com grandes artistas, entre escritores, poetas e dramaturgos – de Shakespeare e Dickens a premiados escritores contemporâneos – que contribuíram em grande parte para a riqueza da língua inglesa.
Londres e as outras grandes cidades têm vários centros culturais, incluindo grandes galerias de arte, muitos museus de renome, além de teatros, casas de ópera, de balé e de concertos. Muitos teatros localizados fora de Londres recepcionam espetáculos organizados por empresas nacionais de teatro, dança e ópera.
A cultura popular também se desenvolve bem na Inglaterra, assim como em outros lugares do Reino Unido: há muitos tipos de música popular e estilos de teatros, tais como pantomima e musicais, festivais de jazz e apresentações de comediantes.
A Inglaterra é um dos polos mundiais de música pop. A música deve tributo aos Beatles e ao Queen e hoje, bandas inglesas tais como Spice Girls e Oasis são estrelas internacionais, com uma grande quantidade de fãs. Entretanto, há também uma impressionante rede de orquestras e companhias de óperas, além de vários conjuntos de jazz e de improvisação, de música asiática, africana e caribenha, dentre outros.
Na Inglaterra nasceu o futebol, além disso, os ingleses também praticam muito rugby e críquete.
Os ingleses consumem muita cerveja em Pub's, o point preferido por todos.


·         Culinária
Muitos ingredientes ingleses utilizados na culinária tem origem remota. É o caso dos cozidos a base de carne, o pão, as tortas assadas, o queijo, e os peixes. Os britânicos adotaram diversos alimentos para compor sua gastronomia, como o peixe, batatas fritas, tortas, purê de batatas. Esses ingredientes estão presentes em pratos típicos diversos países, como a Índia por exemplo. No século XX, os ingleses continuaram adotando ingredientes novos para compor seu cardápio.
Na Inglaterra, o jantar de domingo é feito com um assado de carne, carneiro ou frango, sempre acompanhado de legumes e batatas. Nos tempos de hoje, o inglês come peru no natal, diferente de um século atrás, onde o prato típico era galinha. A Inglaterra é mundialmente conhecida pelo seu peixe e batatas fritas, comidas que podem ser encontradas em qualquer restaurante.
O tradicional e famoso chá inglês é servido com scones (bolacha típica britânica) com geleia e manteiga - ou creme de leite -, biscoitos, sanduíches, e o bolo inglês. O chá é servido com limão ou leite.
A culinária multicultural faz parte da Inglaterra, como a comida indiana e chinesa que tem crescido em popularidade, assim como as pizzas dos vizinhos europeus e o frango frito norte-americano.


·         Turismo
Há diversos lugares para visitar e desfrutar por toda a Inglaterra, castelos, monumentos, catedrais antigas, museus, galerias, paisagens, etc.
Em Londres, a pitoresca capital da Grã-Bretanha, há muito o que fazer, ver e se divertir. Nos passeios aos seus mais famosos museus, relaxando em seus parques, nas compras em seus famosos shoppings e famosas ruas de comércio, nos teatros, nos pubs e restaurantes e vida noturna. Uma das melhores maneiras de se familiarizar com esta cidade é comprar um bilhete de ônibus de excursão guiada para passear pela cidade, os famosos ônibus vermelhos de dois andares, podendo descer nos pontos turísticos mais famosos e depois pegar o mesmo ônibus e seguir a diante.
História é o que não falta nesta cidade.
·         Visite o Museu Britânico e a National Gallery .
·         O Parlamento inglês, originalmente um palácio real, abriga o relógio Big Ben.
·         A Abadia de Westminster, onde os monarcas ingleses têm sido coroados e sepultados há mais de 900 anos.
·         A Catedral de São Paulo, onde o Príncipe Charles e Lady Diana se casaram. Buckingham Palace, residência da família Real, onde a troca da guarda é um espetáculo assistido por milhares de turistas.
·         Trafalgar Square, o ponto de encontro de Londres, é a praça com maior concentração de turistas e onde várias manifestações acontecem.
·         A Torre de Londres, um castelo construído no século XI, onde se encontra o tesouro da Coroa, indispensável visita.
·         O famoso museu de cera Madame Tussauds com mais de 400 figuras famosas da atualidade e personagens da Revolução Francesa.
·         Piccadily Circus, um cruzamento muito movimentado de ruas onde várias manifestações políticas, culturais e de comportamento acontecem, presença permanente de pessoas exóticas, hippies, punks e outros.
·         Soho, bairro da eterna boemia, local calmo durante o dia e muito agitado à noite, boates, cinemas alternativos, restaurantes internacionais e muitas livrarias.

·         A famosa roda gigante, London Eye, operacionalizada pela British Airways, com 135 metros de altura à margem do Rio Tâmisa, proporciona ao turista paisagem da cidade inteira. 


fontes:



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