Inglaterra
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Colonização e formação do povo
A região da Inglaterra foi habitada por povos celtas
desde o século V A.C. Dedicavam-se ao artesanato e conheciam técnicas agrícolas
desenvolvidas para a época como, por exemplo, o arado com rodas. Fabricavam joias,
armaduras, espadas, carros de guerra e outros tipos de armas, utilizando
metais.
No ano 43 D.C. os romanos invadiram a região e a então
província da Inglaterra foi administrada pelo Império Romano até 410.
No século V
D.C. a região da Inglaterra foi invadida e dominada pelos bárbaros. Este
grupo era formado principalmente, por três povos germânicos: jutos, anglos e
saxões, que expulsaram grande parte dos celtas e romanos que habitavam a região
até Gales, Escócia, Cornualha e a Bretanha francesa. Os germanos viviam de uma
agricultura rudimentar, da caça e da pesca. Não tendo conhecimento das técnicas
agrícolas, eram seminômades, pois não sabiam reaproveitar o solo esgotado pelas
plantações. A propriedade da terra era coletiva e quase todo trabalho era
executado pelas mulheres. Os homens, quando não estavam caçando ou lutando,
gastavam a maior parte de seu tempo bebendo ou dormindo.
No século X a região foi fortemente atacada pelos
Vikings, porém resistiu e se fortaleceu.
No ano de 1066, Guilherme, o Conquistador, venceu o
rei saxão Haroldo na Batalha de Hastings e foi coroado rei. Tem inicio o
processo de unificação e formação da Inglaterra.
A conquista normanda levou a uma mudança radical na
história do estado Inglês. Guilherme ordenou a compilação do Domesday Book, uma
pesquisa de toda a população e suas terras e propriedades para fins de
tributação, o que revela que, dentro de 20 anos da conquista, a classe
dominante inglesa tinha sido quase completamente desapossada e substituída por
proprietários normandos, que também monopolizaram todos os altos cargos do
governo e da igreja. Guilherme e seus nobres falavam e conduziam a corte em
francês normando, na Inglaterra, bem como na Normandia. O uso da língua
anglo-normanda pela aristocracia resistiu por séculos e deixou uma marca
indelével no desenvolvimento do inglês moderno.
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Desenvolvimento
Nos séculos XV e XVI, os europeus partiram para as
conquistas ultramarinas. Os principais resultados da expansão marítima europeia
foram a conquista de territórios coloniais e a formação de uma rede de comércio
que integrou diferentes regiões do planeta num mercado mundial.
A Inglaterra se beneficiou bastante com a formação
desse mercado mundial. Além de conquistar valiosas colônias ultramarinas, fortaleceu
a marinha marcante, ajudando a fazer da Inglaterra a potência naval do mundo.
No século XVI iniciou-se a modernização da agricultura
e pecuária inglesa . Um exemplo foi a introdução de um sistema em que se
alternava, nos campos agrícolas, o cultivo de cereais, tubérculos e gramíneas.
Essa mudança permitiu que as ovelhas pudessem se alimentar o ano inteiro, ao mesmo
tempo que forneciam esterco suficiente para evitar o desgaste do solo. Outras
inovações do período foram a confinação do gado e a aração profunda, que
permitiam, respectivamente o aumento do peso dos animais e o melhor preparo da
terra para o cultivo. Como o custo dessas inovações era elevado, apenas os
ricos proprietários podiam introduzi-las em suas terras. As mudanças ocorridas
nos campos ingleses tiveram dois efeitos principais:
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O aumento da produção
agrícola, necessário par alimentar uma população em constante crescimento,
sobretudo nas cidades.
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A expulsão dos
camponeses de suas terras ou sua ruína, pois não conseguiam competir com a
moderna agricultura das propriedades vizinhas. Muitos acabaram se dirigindo
para as cidades.
A consequente migração para a cidade resultou em uma
força de trabalho numerosa e barata para as fábricas que começavam a surgir.
A Revolução Gloriosa consolidou o poderio mercantil
inglês. A revolução fez com que o lucro e o desenvolvimento econômico passassem
a ser o mais importantes objetivos dos governantes. Essas mudanças criaram um ambiente favorável
à industrialização na Inglaterra.
Os ingleses conquistaram o domínio do comércio mundial
com as vendas de produtos manufaturados, principalmente de tecidos de algodão.
O algodão era obtido em suas colônias ultramarinas, sobretudo na América do
Norte.
A maior parte dos tecidos manufaturados se destinava
aos mercados coloniais da América e da áfrica. Os enormes lucros advindos do
comércio mundial de tecidos impulsionaram a primitiva indústria de algodão e
estimularam os ingleses a mecanizar sua produção têxtil. Outro fator que
permitiu que os ingleses mecanizassem a produção têxtil foi a facilidade de
obter a fonte de energia e as matérias-primas básicas para as máquinas: o
carvão mineral e o ferro. Até o século XVIII, os ingleses usavam o carvão
vegetal, produzindo a partir da queima da madeira, para extrair o ferro do
minério. O carvão vegetal aquecia fornos a altas temperaturas, mas não o
suficiente para obter ferro de boa qualidade. Assim, a partir de 1790, com o
uso do coque (carvão mineral), encontrado na superfície terrestre e com poder
colorífico superior ao do carvão vegetal, a fabricação de ferro triplicou na
Inglaterra. O uso do carvão mineral propiciou a construção de máquinas
industriais e estradas de ferro, inovações que transformariam a paisagem
inglesa.
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Economia
A economia da Inglaterra é uma das maiores do mundo.
Ela segue o modelo econômico anglo-saxão. A economia da Inglaterra é a maior
das quatro economias do Reino Unido, com 100 das 500 maiores empresas da
Europa, com sede em Londres. Como parte do Reino Unido, Inglaterra, é um centro
importante da economia mundial. Um dos países mais altamente industrializados,
a Inglaterra é um líder na indústria química e farmacêutica e nos setores de
indústrias técnicos chaves, especialmente aeroespacial, a indústria de
armamento e de software.
O país exporta principalmente produtos manufaturados e
importa materiais como petróleo, chá, lã, açúcar bruto, madeira, manteiga,
metais e carne.
O banco central do Reino Unido, que define as taxas de
juros e executa a política monetária, é o Banco da Inglaterra, em Londres. A
capital é sede da London Stock Exchange, a principal bolsa de valores do Reino
Unido e um dos maiores da Europa. Londres é um dos líderes internacionais em
finanças e, o maior centro financeiro da Europa.
O turismo é a sexta maior indústria do Reino Unido,
contribuindo com 76 bilhões de libras para a economia. O maior centro de
turístico é Londres, que atrai milhões de turistas internacionais a cada ano.
A moeda oficial da Inglaterra é a libra esterlina
(também conhecida como a libra britânica ou libras). A Libra Esterlina (Pound)
é simbolizada pelo caráter (£). Em média uma Libra Esterlina vale R$ 3,00 com
variações de acordo com a economia.
Moedas e notas são emitidas nas seguintes
denominações:
1 centavo, 5 centavos, 10 centavos, 25 centavos, 50
centavos, 1 Libra Esterlina, 2 Liras Esterlinas, 5 Liras Esterlinas, 10 Liras
Esterlinas, 20 Liras Esterlinas, 50 Libras Esterlinas.
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Educação
A frequência escolar Inglaterra é obrigatória dos 5
anos aos 16 anos de idade.
Dos 4 aos 11 anos na Primary School a criança tem as
seguintes matérias no seu currículo: Artes, Geografia, Historia, Línguas (com a
inclusão de uma língua estrangeira a
partir desta fase), Literatura, Música, Matemática, Educação Moral e Cívica,
Ciências e outras disciplinas (abrange esportes, lazer e trabalhos manuais como
costurar, cozinhar etc)
Durante essa primeira fase a criança é submetida a 2
exames: Key Stage 1 (6 e 7 anos) e Key Stage 2 (10 e 11 anos). Esses exames
compreendem 3 matérias: Inglês, Matemática e Ciência. O desenvolvimento medido
em cada uma dessas disciplinas servirá para direcionar a criança para as áreas
de maior afinidade, respeitando a tendência natural que cada uma tem para
determinadas disciplinas.
Dos 11 as 16 anos, na Secundary School, o estudantes
tem as seguintes matérias em seu currículo: Artes, Administração de negócios,
Cidadania, Desing e Tecnologia, Inglês e mais uma língua a sua escolha,
Geografia, História, Informática, Música, Matemática, Educação Física, Educação
Moral e Cívica, entre outras.
Os exames aplicados nesse estágio são: Key Stage 3 (11 e 12 anos) nas seguintes matérias: Inglês
– Leitura, escrita e interpretação de textos, Matemática – Álgebra e Geometria,
Ciências – Física, Química e Biologia. Durante essa fase o estudante orientação
psicopedagógica, para escolher as disciplinas nas quais vai prestar os GCSEs.
Estes são os exames mais importantes na carreira acadêmica do estudante, pois
os resultados obtido podem definir seu futuro profissional/acadêmico.
A Inglaterra também é casa das duas universidades mais
antigas dentre os países de idioma inglês: Oxford University (século XII) e
Cambridge University (século XIII).
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Cultura
A Inglaterra possui uma vida cultural excepcionalmente
vibrante. A língua inglesa é falada no mundo inteiro e possui uma tradição com
grandes artistas, entre escritores, poetas e dramaturgos – de Shakespeare e
Dickens a premiados escritores contemporâneos – que contribuíram em grande
parte para a riqueza da língua inglesa.
Londres e as outras grandes cidades têm vários centros
culturais, incluindo grandes galerias de arte, muitos museus de renome, além de
teatros, casas de ópera, de balé e de concertos. Muitos teatros localizados
fora de Londres recepcionam espetáculos organizados por empresas nacionais de
teatro, dança e ópera.
A cultura popular também se desenvolve bem na
Inglaterra, assim como em outros lugares do Reino Unido: há muitos tipos de
música popular e estilos de teatros, tais como pantomima e musicais, festivais
de jazz e apresentações de comediantes.
A Inglaterra é um dos polos mundiais de música pop. A
música deve tributo aos Beatles e ao Queen e hoje, bandas inglesas tais como
Spice Girls e Oasis são estrelas internacionais, com uma grande quantidade de
fãs. Entretanto, há também uma impressionante rede de orquestras e companhias
de óperas, além de vários conjuntos de jazz e de improvisação, de música
asiática, africana e caribenha, dentre outros.
Na Inglaterra nasceu o futebol, além disso, os
ingleses também praticam muito rugby e críquete.
Os ingleses consumem muita cerveja em Pub's, o point
preferido por todos.
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Culinária
Muitos ingredientes ingleses utilizados na culinária
tem origem remota. É o caso dos cozidos a base de carne, o pão, as tortas
assadas, o queijo, e os peixes. Os britânicos adotaram diversos alimentos para
compor sua gastronomia, como o peixe, batatas fritas, tortas, purê de batatas.
Esses ingredientes estão presentes em pratos típicos diversos países, como a
Índia por exemplo. No século XX, os ingleses continuaram adotando ingredientes
novos para compor seu cardápio.
Na Inglaterra, o jantar de domingo é feito com um
assado de carne, carneiro ou frango, sempre acompanhado de legumes e batatas.
Nos tempos de hoje, o inglês come peru no natal, diferente de um século atrás,
onde o prato típico era galinha. A Inglaterra é mundialmente conhecida pelo seu
peixe e batatas fritas, comidas que podem ser encontradas em qualquer
restaurante.
O tradicional e famoso chá inglês é servido com scones
(bolacha típica britânica) com geleia e manteiga - ou creme de leite -,
biscoitos, sanduíches, e o bolo inglês. O chá é servido com limão ou leite.
A culinária multicultural faz parte da Inglaterra,
como a comida indiana e chinesa que tem crescido em popularidade, assim como as
pizzas dos vizinhos europeus e o frango frito norte-americano.
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Turismo
Há diversos lugares para visitar e desfrutar por toda
a Inglaterra, castelos, monumentos, catedrais antigas, museus, galerias, paisagens,
etc.
Em Londres, a pitoresca capital da Grã-Bretanha, há muito
o que fazer, ver e se divertir. Nos passeios aos seus mais famosos museus,
relaxando em seus parques, nas compras em seus famosos shoppings e famosas ruas
de comércio, nos teatros, nos pubs e restaurantes e vida noturna. Uma das
melhores maneiras de se familiarizar com esta cidade é comprar um bilhete de
ônibus de excursão guiada para passear pela cidade, os famosos ônibus vermelhos
de dois andares, podendo descer nos pontos turísticos mais famosos e depois
pegar o mesmo ônibus e seguir a diante.
História é o que não falta nesta cidade.
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Visite o Museu
Britânico e a National Gallery .
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O Parlamento inglês,
originalmente um palácio real, abriga o relógio Big Ben.
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A Abadia de
Westminster, onde os monarcas ingleses têm sido coroados e sepultados há mais
de 900 anos.
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A Catedral de São
Paulo, onde o Príncipe Charles e Lady Diana se casaram. Buckingham Palace,
residência da família Real, onde a troca da guarda é um espetáculo assistido
por milhares de turistas.
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Trafalgar Square, o ponto
de encontro de Londres, é a praça com maior concentração de turistas e onde
várias manifestações acontecem.
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A Torre de Londres,
um castelo construído no século XI, onde se encontra o tesouro da Coroa,
indispensável visita.
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O famoso museu de
cera Madame Tussauds com mais de 400 figuras famosas da atualidade e
personagens da Revolução Francesa.
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Piccadily Circus, um
cruzamento muito movimentado de ruas onde várias manifestações políticas,
culturais e de comportamento acontecem, presença permanente de pessoas exóticas,
hippies, punks e outros.
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Soho, bairro da
eterna boemia, local calmo durante o dia e muito agitado à noite, boates,
cinemas alternativos, restaurantes internacionais e muitas livrarias.
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A famosa roda
gigante, London Eye, operacionalizada pela British Airways, com 135 metros de
altura à margem do Rio Tâmisa, proporciona ao turista paisagem da cidade
inteira.
fontes:
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